terça-feira, 5 de abril de 2011

O mito do "mundo melhor"

As vezes paramos e pensamos que tudo que mais desejamos é um mundo melhor. Outras vezes paramos e agradecemos pelo mundo a qual nos encontramos hoje. Mas por fim, o que avaliamos por um Mundo Melhor?
Provavelmente o mundo a qual sonhamos desde crianças. Um mundo sem guerras, sem poluição, sem desastres naturais, sem desigualdades sociais, entre tantos outros fatores aos quais discutimos diariamente sem cessar. 
Na realidade gostamos, realmente gostamos, de julgar as ações alheias sem avaliar as nossas próprias.
Vemos diariamente pessoas discriminando, fazendo guerras, poluindo a natureza e não fazemos nada, absolutamente nada, com relação a isso. Em 95% dos casos aplaudimos, concordamos ou até participamos das ações as quais julgamos "destruidoras do mundo perfeito".
Pergunto-lhes agora: Qual a diferença, entre jogar a garrafinha d'agua ou o papel do pedágio para fora da janela do carro ou no lixo de casa? Qual a real diferença entre brancos e negros? Qual a razão, por favor, uma real razão, para fazermos guerras?
Provavelmente a maioria das pessoas levariam no mínimo 20 minutos para responderem apenas uma dessas questões, enquanto dirijo-me a vocês em um relato feito em dois minutos.
A garrafinha d'agua ou o papel do pedágio poderiam serem reciclados, reaproveitados ou simplesmente deixarem de poluir nosso bem mais precioso se não fossem jogados a fora do carro.
Sendo branco, amarelo, azul ou negro, todos nós temos braços, pernas, olhos, cérebros e corações. A real diferença entre brancos e negros não se resume há uma simples coloração de pele e sim a grande infantilidade por parte de ambos.
As guerras antigamente resumiam-se há conquistar territórios e acumular riquezas.
Pergunto-lhes agora: Algum dos países dos quais fazem guerras atualmente realmente precisam "expandir territórios"?
Quando entramos na escola o primeiro valor fundamental que aprendemos é que "brigas não resolvem desavenças, nem melhoram situações". Onde estão os valores primários?
O básico é básico, o necessário é simples. O mundo pede socorro, as pessoas clamam por ajuda. Faça sua parte.






Jéssica Geroldi
05 de abril de 2011


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