Lemos em jornais, revistas e livros os ideais de felicidade perfeita: amigos, família, um bom emprego, um bom casamento... E eu, ainda consigo ser de uma idéia contraria.
Acho que felicidade não se resume a fatos e dias. Acho que felicidade se resume a momentos e palavras ditas na hora certa, a sorrisos conquistados com muito esforço, a ações que mudam o mundo, a dias em que tudo da certo e também a dias em que tudo dá errado, pois nesses dias sabemos que apesar de tudo ser contrário ao esperado, aprenderemos para na próxima fazermos diferente.
Acho que todos sabemos o que é a real felicidade, mas nem todos enchergamos e alguns tem seu próprio meio de serem felizes. Como sempre há em meio a roda de amigos aquele que diga, "eu sou o máximo, eu tenho um carro 0 km, tenho uma casa linda, eu sou muito feliz". Uma felicidade potencialmente clandestina, eu diria, pois, pelo que se pode ver, toda a sua felicidade depende do dinheiro que ele investe em seus bens.
Onde está a felicidade dos amigos e das bebedeiras? Das brincadeiras em casa? Dos beijos apaixonados? Dos momentos unicos que a vida lhe proporciona?
Não sei se eu que sou errada, mas sei que prefiro uma felicidade completa do que uma felicidade clandestina, incompleta, impura. Mas também sei que é difícil de consegui-la. Por isso luto a cada dia, sorrio a cada obstáculo e eu indico: lute também, sorria mais, pule mais, brinque mais. Não leve a vida tão a sério pois ela é uma só.
Jéssica Geroldi
29 de abril de 2011
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