sábado, 30 de abril de 2011

Hoje, me deparei com a seguinte questão em um trabalho escolar:

1-    A religião busca causas e princípios. Citar sua religião e explicar.

E me peguei dando a seguinte resposta:

Sou católica, não, na verdade não posso dizer que sou católica.
Nasci em berço católico, fui batizada em uma igreja católica, mas não sou católica. Deve estar se perguntando: “O que?!”
Entendo seu ponto de vista, agora tente entender o meu:
Não acredito em santos. Acredito sim que “santos” foram grandes pessoas que fizeram algo de bom para a sociedade e depois de mortos foram, e até hoje são, lembrados por seus feitos. Como Judas. Não consigo entender como pode virar “São Judas” a pessoa a qual traiu Jesus e o mandou para a cruz. Sabemos sim que o mesmo foi perdoado pelo Salvador agora, como o povo pode perdoá-lo e hoje, glorifica-lo tão ar duamente após todos os seus feitos?
Não acredito em Maria. Nossa essa frase soou forte! Não é que eu não acredite na mãe de Jesus, acredito sim que ela deu a luz ao Salvador. Acredito também que foi uma grande serva de Deus e pregou sua palavra. Agora por que tanta glorificação? O Padre Marcelo Rossi também é um grande servo de Deus, prega sua palavra arduamente, mas não será santificado após sua morte. Confesso que às vezes me pego em uma prece silenciosa a mesma. Acho que por ela ter dado a luz ao salvador, ela nos mostra que é um intermédio de Deus com a humanidade, talvez venha daí toda essa glorificação. Acho que posso dizer que em tese, Maria, é algo a se duvidar e talvez a se acreditar.
Já sobre a criação do mundo, acredito arduamente no evolucionismo, sem mais porquês.
            Por fim, acho que se fosse encontrar uma religião para mim, escolheria o Evangelismo. Quero que entendam que eu não sou anticristo, nunca! Isso jamais! Só que a minha crença se resume a Deus, Jesus e Espírito Santo. Acredito que Ele é quem guia meus passos todos os dias e quem muda minha vida e minhas atitudes quando necessário. Acredito que é Ele quem coloca amigos maravilhosos em meu caminho, que me faz ir bem nas provas e que me faz acordar feliz a cada manhã. 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Felicidade clandestina

As vezes me pergunto, e duvido ser a unica, o que é essa tal de felicidade que todos tanto falamos?
Lemos em jornais, revistas e livros os ideais de felicidade perfeita: amigos, família, um bom emprego, um bom casamento... E eu, ainda consigo ser de uma idéia contraria. 
Acho que felicidade não se resume a fatos e dias. Acho que felicidade se resume a momentos e palavras ditas na hora certa, a sorrisos conquistados com muito esforço, a ações que mudam o mundo, a dias em que tudo da certo e também a dias em que tudo dá errado, pois nesses dias sabemos que apesar de tudo ser contrário ao esperado, aprenderemos para na próxima fazermos diferente.
Acho que todos sabemos o que é a real felicidade, mas nem todos enchergamos e alguns tem seu próprio meio de serem felizes. Como sempre há em meio a roda de amigos aquele que diga, "eu sou o máximo, eu tenho um carro 0 km, tenho uma casa linda, eu sou muito feliz". Uma felicidade potencialmente clandestina, eu diria, pois, pelo que se pode ver, toda a sua felicidade depende do dinheiro que ele investe em seus bens. 
Onde está a felicidade dos amigos e das bebedeiras? Das brincadeiras em casa? Dos beijos apaixonados? Dos momentos unicos que a vida lhe proporciona?
Não sei se eu que sou errada, mas sei que prefiro uma felicidade completa do que uma felicidade clandestina, incompleta, impura. Mas também sei que é difícil de consegui-la. Por isso luto a cada dia, sorrio a cada obstáculo e eu indico: lute também, sorria mais, pule mais, brinque mais. Não leve a vida tão a sério pois ela é uma só.










Jéssica Geroldi
29 de abril de 2011

aproveite o presente,

esqueça o passado e sorria para o futuro. Afinal, histórias passam, sonhos acabam, abraços terminam e pessoas mudam.

Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.


(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

recadinho a anônimos...

não posso e nem quero agradar a todos. Agora se não forem criticas construtivas, segurem-nas para . No dia em que conseguirem criar metade do que eu crio, eu viro fã de vocês (:


1bjo

as vezes eu queria....

que ao invés de certas palavras me dessem um tapa na cara. Que ao invés de certos deboches simplesmente calassem a boca. Que ao invés de tanta falsidade virassem as costas e partissem.



Jéssica Geroldi
28 de abril de 2011.

via twitter ...

Dica Feminina: No momento em que ele começar a te deixar mais triste que alegra, é hora de dizer adeus.




@AmigoColorido

descobri hoje que...

palavras doem mais... muito mais do que socos, tapas na cara ou empurrões. Por que machucados físicos agente coloca um curativo e fica melhor. Machucados internos ficam doendo para sempre...


Jéssica Geroldi
28 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Lista de afazeres para amanhã:

-> Terminar de ler o livro de literatura
-> Acordar
-> Ir pra escola
-> Parar de twittar na aula
-> Parar de entrar no orkut na aula
-> Parar de ler blogs durante a aula
-> Enfim, parar de usar o celular na aula
-> Comprar grafite pra parar de pegar o da Jojo
-> Levar dinheiro pra pagar a Taih antes que ela me coloque no SPC
-> Cobrar os dez reais que o Jaime me deve
-> Comprar a pasta pro trabalho do Bidião
-> Dormir pra fazer quase tudo no outro dia.

eu sinto falta...

de quando você se preocupava comigo. De quando você pegava na minha mão e dizia que me amava. De quando seu melhor sorriso era pra mim. De quando você não conseguia passar uma manhã sem me dar um abraço. De quando você me elogiava mesmo estando errado. De quando passávamos tardes inteiras juntos e nos entendíamos mais por sorrisos do que por palavras. De quando você tinha ataques de ciúmes ridículos e dizia que eu era sua.
Eu sinto falta de quando só por um olhar você sabia dizer se eu estava bem. De quando você sabia tudo, extremamente tudo, sobre mim e de quando eu sabia tudo sobre você.
Eu sinto falta de quando não tínhamos segredos e de quando podíamos dizer que éramos Melhores Amigos.





Jéssica Geroldi
26 de abril de 2011.

domingo, 24 de abril de 2011

hoje eu queria...

que soubessem que eu nunca esqueço de vocês.
Queria que soubessem que quando passo dias sem postar sinto-me culpada, e ao mesmo tempo completamente radiante por receber tantas interrogações de quando as postagens voltam a sair e, claro, por receber essa quantidade imensa de elogios e pedidos de dedicatórias que irradiam dentro de mim.
Queria desculpar-me pelas vezes que me ausento sem explicações e por fim, acabo perdendo leitores diários. Porém, não sou como um jornal, diário. Escrever é sim uma das coisas mais difíceis a qual ja inventaram pois vem de dentro. Amo escrever. Mas tem vezes em que a inspiração se esvai e eu, desesperada, procuro textos, frases, mensagens as quais acho que irão satisfaze-los, enganando-me na maioria das vezes.
Estufo o peito e sorrio ao dizes que em 99% dos meus leitores visitam-me para lerem as mensagens as quais me entitulo dona, autora, criadora, ou como preferirem.
Devem estar perguntando-se: "Por que diabos ela resolveu postar algo assim, justo hoje?"
É tão simples que chega a ser complicado. 
Pessoas que criticavam meu trabalho chegaram a mim completamente extasiadas no período em que passei sem postar "desistiu do seu blog?", "quando teremos novas postagens?". Por mais irônico que possa ser esses momentos esboçam um sorriso debochado em meu rosto. Sei que alguns de vocês me compreendem.
Outro motivo que me emociona foi que minhas visitas não reduziram por ter menos postagens e meus elogios menos ainda. Recebo elogios diariamente mandando-me a escrever em um jornal. Quem dera.
Queria agradecer a todos por tudo, e como podem perceber, já passamos das 2.000 visitas.
Muito, mas muito obrigada mesmo, a todos, pois uma coisa eu garanto e repito: Uma Vida, Uma História² é feito por vocês e para vocês.



Jéssica Geroldi
24 de abril de 2011.

Por que escrevo?

Antes de tudo por que captei o espírito da língua e assim às vezes a forma é que faz o conteúdo.
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestuosas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Embora não aguente bem ouvir um assovio no escuro, e passos. 
Vivemos exclusivamente no presente pois sempre e eternamente é o dia de hoje e o dia de amanhã será um hoje, a eternidade é estado das coisas neste momento.
Não, não é fácil escrever. É duro como quebrar rochas. Mas voam faíscas e lascas como aços espelhados.
Por que há direito ao grito.
Então eu grito.



A hora da estrela
Clarice Lispector

tudo no mundo

começou com um "sim". Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o que, mas sei que o universo jamais começou.
Que ninguém se engane, só consigo a simplicidade através de muito trabalho pois enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever. Como começar pelo inicio, se as coisas acontecem antes de acontecer?
Pensar é um ato. Sentir é um fato.



A hora da estrela
Clarice Lispector

quinta-feira, 21 de abril de 2011

eu tenho que dizer uma coisa...

é um lema de vida, mas é basicamente assim: vão ter vezes na vida que as pessoas irão dizer que você não pode fazer alguma coisa, e vão ter vezes na vida que as pessoas dirão que não podem viver seus sonhos, mas vão ter vezes em suas vidas em que dirão que você não podem lotar o Madison Square Garden. É isso que eu digo pra elas: Nunca diga Nunca. 



Never say Never
Justin Bieber

me convenci de algo

realmente importante em sua parte. Não importa o quanto você se importe, as pessoas não se importam nem um terço do quanto você se importa.
Elas não vão se importar se você chorar, rir, brincar, cair, se machucar... Elas não ligam.
Agora, no momento em que tiver dinheiro, uma barra da chocolates ou um filme no meio, elas te amam. Quando precisam de uma carona você é a melhor pessoa do mundo, já quando você precisar elas vão te olhar e dizer "Ah, desculpa! Mas não tem espaço!".
Aprenda: Ame-se a si próprio, pois na vida dos outros, você é, sem dúvidas, o ultimo plano.




Jéssica Geroldi
21 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

sabe aquele tipo de pessoa...

que quando te olha você sorri? Aquele tipo de pessoa que quando pega na sua mão tudo ao redor se esvazia e sobram só vocês? Aquele tipo de pessoa que moveria céus e terras por sua causa?
Passamos a vida pensando que nunca iremos encontrar pessoas assim, porém nos limitamos a uma linha unica de pensamento e não olhamos para os lados. As vezes no lugar onde menos esperamos encontramos pessoas que fazem com que nos sintamos vivas e felizes, não unidas e sim completas. Como se o pedaço que sempre faltou aparecesse e preenchesse seu lugar por direito
As vezes tudo o que precisamos é só um pouco de e força de vontade que nos guie e nos mostre por onde andar e a quem seguir. Para por fim, depois de encontra-los, perguntarmos "Onde você esteve todo esse tempo?".
O doce sabor de uma amizade é a coisa mais linda da qual já se ouviu falar.
Um dia percebi que eu não dava real valor a tudo que eu sempre tive de melhor. Então conheci dois anjos que mudaram minha vida para sempre. Deve-se perguntar o por que de "anjos". Simples. Pois esses garotos tem um lugar tão especial em minha vida que só podem ter sido enviados por Deus, para cuidar de mim, me guiar e impedir que coisas ruins a mim ocorressem. 
Eu sim, posso agradecer a Deus, por ter largado em meu caminho esses dois. Apesar das brigas, das tiradas, dos chingões, das grosserias, das criancices e de tudo que nos afasta, sempre, absolutamente sempre, há uma força maior agindo a nosso favor.






Jéssica Geroldi
20 de abril de 2011.


.

Eu tenho várias personalidades. Você a que merece.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

coração no peito sofre sem você do lado .

Minha Irmã do Coração

disfarço o ciumes

melhor do que ninguém. Ajo com cautela, e incentivo contrario ao meu gosto. E por dentro? Por dentro tô mais ou menos assim:






Jéssica Geroldi
17 de abril de 2011.





e a falta que

vocês fazem em dias de turbulência é insuportável. Por que depois de tanto tempo, percebemos que tudo o que precisamos são amigas de verdade que nos xinguem nas horas certas e nas erradas, que digam quando você está fazendo tudo errado, que te incentivem a fazer tudo certo e tudo errado ao mesmo tempo, e que digam que estão com você pro que você precisar, pra sempre .  (L'


Jéssica Geroldi
17 de abril de 2011.

.

Sou carente. Gosto de abraços. Gosto de ligações inesperadas. Gosto de surpresas em dias comuns. Gosto de sms durante a madrugada. Entendeu? 
       









Jéssica Figueredo

é dos

mais leves deslizes que surgem as piores confusões .



Célio R.P. Correa 



-

Então vem que eu quero amar você, sem ter os pés no chão. Contigo quero me perder, no sonho em que te guardei, meu mundo ficou mais bonito desde que te encontrei.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

as vezes me pergunto,

o por que de eu levantar todo o dia para fazer as mesmas coisas, ouvir as mesmas pessoas, brigar com os mesmos indivíduos, e passar por tudo isso com um sorriso no rosto. Até o leito eterno seria menos tedioso.








Jéssica Geroldi
14 de abril de 2011.

enfim, era como previu:

um castelo de cartas. Pois com a mais leve das brisas seus pedaços voaram para longe, deixando apenas um rastro de desilusão e dor, sim, muita dor.









Jéssica Geroldi
14 de abril de 2011.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

esta menina

tão pequenina
quer ser bailarina...



Cecília Meireles

é,

a turma é isso ai cara, uma reunião diária de espinhas e inquietações, habilidades e temperamentos, o baralho das personalidades se misturando, o jogo das informações e dos sentimentos rolando nas conversas sem fim, nas andanças sem cansaço, nas músicas compartilhadas, no refrigerante com três canudos e uma empadinha pra quatro...



Medo de crescer - Domingos Pelegrini

mais uma vez que eu acordo

cadê você?
Encontrei a vida, agora posso respirar.
Não sou mais eu que vivo aqui, pois tu estas a me guiar.




Bllaze - Onde está você 

terça-feira, 12 de abril de 2011

nunca fui o tipo de garota

que seguia as regras. Também nunca burlei todas elas.
Não sou uma fora da lei, apenas sigo o que me é conveniente de um modo racional e agradável.
Porém, nunca deixa de ser interessante ser o tipo de garota que quando coloca os pés no chão pela manhã o diabo diz "Oh' droga, ela acordou".


Jéssica Geroldi
12 de abril de 2011

queria somente

que quando tudo estivesse perfeito, não viesse a vida e destruisse todas as coisas belas .


Jéssica Geroldi
12 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

amigos homens

não ligam para as suas roupas ou para o seu estilo. Não colocam defeito em suas unhas, a menos que elas estejam o arranhando. Não falam de seu cabelo, a menos que ele esteja lindo. Não falam de seus outros amigos. Não reclamam de tudo todo o tempo. Falam mais porcarias do que coisas uteis. Vivem no meio da bagunça. Dizem que você está linda nos seus piores dias. Cuidam de você quando necessário, e quando não necessário também. Dizem que te amam sempre que lhes convém. Te querem por perto. Não falam mal de você quando você vai embora, e acima de tudo, te amam exatamente do modo como você é, sem esperar mudanças.
Eles sim são eternos ;




Jéssica Geroldi
05 de abril de 2011

entenda o coração de uma mulher.

Um dia o amor bateu a minha porta e pediu se podia entrar. Eu, cedi-lhe minha casa, minha cama, minha comida, meus segredos.
Outro dia o amor bateu em meu coração e pediu se podia sair.
Em prantos, abri a porta de minha vida e deixei-lhe ir.
Encontrei o amor certo dia e pedi "por que me abandonastes?"
Ele simplesmente respondeu "queria saber se te importavas tanto a ponto de correr, saltar, lutar ou simplesmente pedir-me a voltar.



Jéssica Geroldi
Dedicado a: Joice Freisleben.

enquanto a...

música tocava-lhe os ouvidos, a dança irradiava-lhe a alma. (L



Jéssica Geroldi
05 de abril de 2011

A tristeza permitida

Se eu disser pra você que hoje acordei triste.....

que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que normalmente faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa,ir pro computador, sair para compras e reuniões - se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem para sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer "te anima" e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer para eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor
eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito mais séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou com si mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente - as razões têm essa mania de serem discretas.
"Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago de razão/ eu ando tão down...". Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. "Não quero te ver triste assim", sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar o seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinicius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip hop, e nem por isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor - até que venha a próxima, normais que somos.




Martha Medeiros



O mito do "mundo melhor"

As vezes paramos e pensamos que tudo que mais desejamos é um mundo melhor. Outras vezes paramos e agradecemos pelo mundo a qual nos encontramos hoje. Mas por fim, o que avaliamos por um Mundo Melhor?
Provavelmente o mundo a qual sonhamos desde crianças. Um mundo sem guerras, sem poluição, sem desastres naturais, sem desigualdades sociais, entre tantos outros fatores aos quais discutimos diariamente sem cessar. 
Na realidade gostamos, realmente gostamos, de julgar as ações alheias sem avaliar as nossas próprias.
Vemos diariamente pessoas discriminando, fazendo guerras, poluindo a natureza e não fazemos nada, absolutamente nada, com relação a isso. Em 95% dos casos aplaudimos, concordamos ou até participamos das ações as quais julgamos "destruidoras do mundo perfeito".
Pergunto-lhes agora: Qual a diferença, entre jogar a garrafinha d'agua ou o papel do pedágio para fora da janela do carro ou no lixo de casa? Qual a real diferença entre brancos e negros? Qual a razão, por favor, uma real razão, para fazermos guerras?
Provavelmente a maioria das pessoas levariam no mínimo 20 minutos para responderem apenas uma dessas questões, enquanto dirijo-me a vocês em um relato feito em dois minutos.
A garrafinha d'agua ou o papel do pedágio poderiam serem reciclados, reaproveitados ou simplesmente deixarem de poluir nosso bem mais precioso se não fossem jogados a fora do carro.
Sendo branco, amarelo, azul ou negro, todos nós temos braços, pernas, olhos, cérebros e corações. A real diferença entre brancos e negros não se resume há uma simples coloração de pele e sim a grande infantilidade por parte de ambos.
As guerras antigamente resumiam-se há conquistar territórios e acumular riquezas.
Pergunto-lhes agora: Algum dos países dos quais fazem guerras atualmente realmente precisam "expandir territórios"?
Quando entramos na escola o primeiro valor fundamental que aprendemos é que "brigas não resolvem desavenças, nem melhoram situações". Onde estão os valores primários?
O básico é básico, o necessário é simples. O mundo pede socorro, as pessoas clamam por ajuda. Faça sua parte.






Jéssica Geroldi
05 de abril de 2011


domingo, 3 de abril de 2011

minha manias

mudam de um dia para o outro, meus gostos variam, minhas preferências se alteram, hoje gosto, amanhã talvez. Penso na vida com mais entusiasmo do que o normal, mudo e mudo de novo, crio e descrio, e sorrio após cada desafio.
Caio e levanto, vou e volto, choro e sorriu, lembro e esqueço, relembro, e relembro de novo.
A verdade é que sou intensa de mais e não a santo que mude isso. Vibro com alegrias as quais não me pertencem, me afundo em tristezas que não são minhas, e após tudo isso sorriu radiante, feliz, pura e simplesmente por me importar






Jéssica Geroldi
03 de abril de 2011.