segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Heart Attack - Demi Lovato


Armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco

Nunca coloquei meu amor em jogo
Nunca disse "sim" para o cara certo
Nunca tive problemas em conseguir o que quero
Mas quando se trata de você, nunca sou boa o bastante
Quando não me importo
Posso manipulá-los como um boneco Ken
Não lavarei meu cabelo
Depois o farei balançar como uma bola de basquete

Mas você me faz querer agir como uma garota
Pintar minhas unhas e usar salto-alto
Sim, você me deixa tão nervosa e
Então não consigo segurar sua mão

Você me faz explodir
Mas eu disfarço
Não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco

Nunca derramei uma gota de suor por outros caras
Quando você surge, eu fico paralisada
E toda vez que tento ser eu mesma
Dá tudo errado como um grito por socorro
Isso não é justo
Traz mais confusão do que vale a pena
Eu sufoco querendo ar
Parece tão bom, mas você sabe que machuca

Mas você me faz querer agir como uma garota
Pintar minhas unhas e usar perfume
Por você, me deixa tão nervosa e
Então não consigo segurar sua mão

Você me faz explodir
Mas eu disfarço
Não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco

O sentimento se perdeu em meus pulmões
Eles estão queimando, preferiria estar dopada
Sim, não há outra pessoa para culpar
Tão amedrontada, eu disparo e fujo
Estou voando muito perto do sol
E estou em chamas

Você me faz explodir
Mas eu disfarço
Não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco
Acho que teria um ataque cardíaco


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Não gosto dele por aquilo que temos em comum. Gosto dele porque apesar das diferenças e das discussões, nunca seguimos nosso caminho para o próximo dia brigados um com o outro. Não gosto dele porque ele é 100% atencioso. Gosto dele porque ele respeita o meu espaço e o meu tempo, assim como eu respeito o dele. Eu não gosto dele porque procuramos coisas em comuns. Gosto dele porque tudo o que temos em comum aparece de modo espontâneo, deixando um rastro de surpresa e um "nossa, combinamos até nisso" no ar. Não gosto dele por ele ser bonito. Gosto dele, porque além de bonito ele sabe como tratar uma pessoa, e ele se preocupa com os outros. Não gosto dele pelos nossos momentos de paz. Gosto dele porque ele preenche cada momento de paz com uma brincadeira, com uma implicância ou com um sorriso. Na verdade, acho que gosto dele por termos nada e tudo haver ao mesmo tempo. Gosto dele porque a cada momento ele encontra uma coisa a mais para implicar comigo. Gosto dele porque ele me aconselha a fazer as coisas de um modo certo. Gosto dele porque ele me escuta, e apesar de ficar chateado, pensa no que eu disse. Gosto dele, porque eu cada conversa descubro algo novo, algo em comum. Gosto dele porque o dia em que só "paramos e conversamos" são nossos dias calmos, normalmente a briga rola solta. Gosto dele pelo fato de quase não nos entendermos, e de eu saber que o motivo disso é que somos iguais demais. Gosto dele pelo simples fato de enfim acreditar que encontrei alguém igual a mim. 


- Jéssica Geroldi

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Podem me chamar de amarga ou mal amada, mas sempre tive um apreço especial pelos meus momentos solitários. Sempre gostei de "pensar com os meus botões", só com eles. De curtir uma boa música, ou até de sair cantando e dançando loucamente pela casa. São coisas minhas, só minhas, que eu não compartilho com ninguém. Sempre gostei de solidão, até chegar ao ponto de criar diálogos intermináveis comigo mesma e notar que mesmo sozinha eu precisava de alguém. Alguém que me ouvisse, realmente isso, alguém que só me ouvisse, sem julgar ou opinar. Porque era isso que eu fazia, me trancava em casa sozinha e contava tudo o que estava acontecendo para mim mesma. E repetia novamente. Me espantava com o que eu deveria me espantar, sorria com o que se deveria sorrir, chorava. Acho que esse é um dos motivos de eu raramente externar minhas emoções mais profundas, afinal, eu já tenho elas bem guardadas com a pessoa mais confiável: eu. Acho que por ser tão aberta comigo mesma eu tenho problemas de me abrir com os outros, e tenho problemas em mentir pros outros. Porque eu sempre tive em mente, que quando se mente para os outros, é como se estivesse mentindo para si próprio. Sou sincera comigo mesma, então quando vejo estou sendo sincera com os outros também. Mas nem sempre isso é uma qualidade, já quebrei muito a cara por ser assim. Afinal, até que ponto devemos confiar em alguém e na nossa sinceridade? Por não saber responder ao certo essa pergunta prefiro me deter confiando somente em mim, não é o fato de eu querer me "isolar" do mundo, é o fato de eu tirar um tempo do mundo para focar em mim.



-Jéssica Geroldi

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Até que ponto devemos confiar em alguém? É triste, muito triste, notar que toda a confiança que você deposita sobre alguém em questão de minutos vira apenas uma lembrança feliz do que um dia você pensou ser verdadeiro. É triste ver que apesar de muito quebrar a cara, você continua sendo a parte mais prejudicada da história, sempre.

- Jéssica Geroldi

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Nunca fui o tipo de pessoa que corre atrás. Nunca arranquei os cabelos, passei noites em claro e nem chorei horas e horas por alguém. Nem por isso digo que amei menos. Já amei, e amei muito. Mas não externo meus sentimentos à público nem me atiro de cabeça. Em minha simples percepção o amor é como um lago profundo, do qual eu sempre tive o cuidado de me manter a beira. Fugindo da profundidade que ele pode ter e da decepção consecutiva. Acredito sim que o amor é capaz de mover multidões e que ele se trata do sentimento mais lindo desse mundo, mas tenho plena consciência do sofrimento iminente que o acompanha, porque quem ama sofre. Sofre de saudades, com desentendimentos, com mentiras... Não sou tão amarga a ponto de não enxergar o quanto o amor trás alegria e bem estar, porém, não me permito tal ilusão de enxergá-lo tão somente como algo puro, lindo e intenso. Acredito, na realidade, que existem várias formas de amor, e mais diferentes formas ainda de administrá-lo, e que você, e somente você pode fazer com que ele te faça realmente feliz. 





- Jéssica Geroldi

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sabe, acho que finalmente entendi a moral das pessoas dizerem que somos "Jovens demais". É porque realmente somos. Somos jovens demais para amar desesperadamente, jovens demais para nos preocuparmos com qualquer besteira, com a "fulana" que tenta "roubar" nosso homem, afinal, existem tantos homens no mundo, e nós temos tantos anos para nos preocuparmos com isso quando formos adultas. Somos jovens demais para nos darmos o direito de radicalizar, somos jovens de mais para dizer as palavras "sempre" ou "nunca", somos jovens de mais para brigar com nossos amigos. Porque daqui uns anos o que restarão deles são lembranças de uma adolescência feliz. Somos jovens demais para sairmos dizendo que estamos com o coração partido, jovens demais parar partir o coração de alguém. Somos jovens demais para compreender a gravidade de certos atos, puros e impuros ao mesmo tempo. Tão inocentes para certos assuntos e tão evoluídos para outros. Somos jovens demais para decidirmos o que é melhor para nós mesmos sem que tenhamos qualquer resquício de arrependimento depois. E sabem qual é a solução mais prática para tudo isso? O tempo. Porque ele vem e trás o juízo que não temos. Mas não adianta ficarmos arrancando os cabelos, porque ele normalmente não tem pressa. Ele simplesmente vem, ao seu próprio tempo, ele sempre vem. 


- Jéssica Geroldi

Um dia você vai encontrar alguém que só de olhar no fundo do seu olho saberá se tudo está bem. Que vai deixar você sair com as suas amigas e irá esperar que você ligue de madrugada para dizer que está bem. Que vai te ligar quando você está atirada no sofá vendo filme de pijama e comendo pipoca de microondas, dizendo "amor, abre a portar que eu to aqui fora". Que vai atravessar cidades, percorrer milhas e viajar dias para te encontrar. Que vai deixar de beber em tal dia porque você o aconselhou. Que vai comprar cuecas da "Cavaleira" porque você disse que gosta. Que vai implicar com o seu cabelo, sua unha, seu perfume, e quando você estiver bem irritada irá te olhar e dizer "Eu tô brincando, e eu amo tudo isso em você". Que vai te chamar de lesada, lerda, chata, criança, insuportável, mas irá colocar todos esses adjetivos com um pronome possessivo chamado "MINHA" na frente. Um dia você vai encontrar alguém que irá odiar as suas músicas mas terá uma playlist delas dentro do carro só para ouvir com você. Alguém que dirá a todos os amigos "essa é a garota com quem eu casaria". Alguém que irá pegar sua mão na frente dos amigos e que irá te abraçar na frente dos seus pais. Alguém que olhará nos olhos de sua mãe e dirá "Pode deixar que eu cuido dessa princesa". E você vai encontrar essa pessoa estando pronta ou não, querendo ou não. E quando encontrar, você vai entender o porque todos os "outros" que passaram por sua vida foram embora, porque todos te decepcionaram. Vai entender que passou por tudo que passou porque simplesmente não tinha encontrado a pessoa certa. E vai perceber que finalmente chegou a sua vez de ser feliz. 





-Jéssica Geroldi